livecasinowithbonus -Crítica da Crítica: Interrogando a filosofia trascendental de Kant Immanuel Kant, em sua obra semina

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Crítica da Crítica: Interrogando a filosofia trascendental de Kant

Immanuel Kant,íticadaCrílivecasinowithbonus - em sua obra seminal "Crítica da Razão Pura", apresentou um sistema filosófico influente que visava estabelecer os limites e possibilidades do conhecimento humano. Em resposta, F. W. J. Schelling, discípulo de Kant, publicou "Sistema do Idealismo Transcendental", uma obra que criticava veementemente a filosofia trascendental kantiana. Neste artigo, exploraremos as principais críticas de Schelling a Kant, com foco em sua "Crítica da Crítica".

1. A Coisa em Si Inapreensível

Kant argumentou que a "coisa em si", o mundo como ele realmente existe independente de nossa percepção, é incognoscível. Schelling contestou essa afirmação, alegando que a razão poderia apreender a coisa em si através da intuição intelectual. Segundo Schelling, a intuição intelectual não é uma mera faculdade sensível, mas uma capacidade transcendental da razão que nos permite acessar a realidade última.

2. A Separação entre Fenômeno e Númeno

Kant estabeleceu uma distinção entre fenômenos, objetos de nossa experiência, e númenos, objetos como são em si mesmos. Schelling criticou essa separação, argumentando que ela é artificial e insustentável. Ele propôs que não há uma divisão fundamental entre o mundo da experiência e o mundo em si mesmo, mas sim um continuum de realidade que abrange ambos os domínios.

3. A Dedução das Categorias

Kant derivou as categorias do entendimento, como substância e causalidade, das condições formais da experiência. Schelling argumentou que essa dedução é falha, pois as condições formais da experiência não são suficientes para produzir as categorias. Ele propôs uma dedução dinâmica das categorias, baseada na atividade espontânea da razão.

4. A Revolução Copernicana de Kant

Kant afirmou ter realizado uma "revolução copernicana" na filosofia, ao fazer o sujeito o centro do conhecimento. Schelling criticou essa afirmação, argumentando que Kant não foi suficientemente radical em sua revolução. Ele propôs um idealismo ainda mais subjetivo, no qual o sujeito é não apenas o centro, mas também a fonte do conhecimento.

5. A Crítica da Teleologia

Kant rejeitou a teleologia, a noção de que a natureza age de acordo com um propósito, como insustentável pela razão. Schelling argumentou que a teleologia é um princípio legítimo do conhecimento e que é necessária para explicar a ordem e a harmonia do mundo.

Implicações da Crítica de Schelling

A "Crítica da Crítica" de Schelling teve implicações profundas para a filosofia alemã. Ela influenciou o desenvolvimento do idealismo alemão, particularmente no trabalho de Hegel e Fichte. Também levou a um debate contínuo sobre os limites do conhecimento humano e a natureza da realidade.

Ao desafiar os fundamentos da filosofia trascendental de Kant, Schelling abriu novos caminhos para o pensamento filosófico. Sua crítica levou a um aprofundamento da compreensão dos limites da razão e da importância da intuição e da imaginação no conhecimento.

Conclusão

A "Crítica da Crítica" de Schelling não foi apenas uma resposta às ideias de Kant, mas também um manifesto para uma nova era da filosofia. Ao criticar a separação kantiana entre fenômeno e númeno e a dedução das categorias, Schelling abriu espaço para uma compreensão mais dinâmica e subjetiva da realidade. Suas ideias influenciaram profundamente o desenvolvimento da filosofia alemã e continuam a ser relevantes para as discussões contemporâneas sobre os limites do conhecimento humano.

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