Em apoio à greve geral na Argentina,bbrbet cassino - realizada nesta quarta-feira (24), contra o projeto neoliberal do presidente Javier Milei, partidos, sindicatos e movimentos sociais realizaram um protesto sob chuva em frente à Embaixada da Argentina, em Brasília.
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"O que acontece hoje na Argentina é uma resposta da classe trabalhadora argentina ao desmonte que já começa neste governo fascista de extrema direita", disse o deputado distrital Gabriel Magno (PT), durante a mobilização, que foi organizada pela Central Única de Trabalhadores (CUT).
Para o presidente da CUT no DF, Rodrigo Rodrigues, as manifestações contra o governo de Javier Milei e em apoio aos trabalhadores argentinos em outras partes do mundo são importantes por seu internacionalismo, pois a luta da classe trabalhadora é internacional, assim como o capitalismo. “Temos solidariedade e estaremos juntos contra todo tipo de autoritarismo”.
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Segundo representantes das organizações sociais, a atual situação dos argentinos é semelhante à vivida pela população brasileira durante o governo de Jair Bolsonaro. "Graças a essa solidariedade internacional e à nossa articulação como movimentos sociais, foi possível superar o governo genocida de Bolsonaro, é possível hoje dar visibilidade ao genocídio que acontece na Palestina e queremos também evitar uma tragédia maior ao povo argentino", destacou Rud Rafael, da coordenação do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).
Já a presidenta do PSOL no DF, Giulia Tadini, destacou que "a gente vive ainda em crise e a extrema direita é um instrumento que o neoliberalismo tem para fazer ajustes fiscais radicais com repressão, com autoritarismo para tentar minar a organização do povo trabalhador e a resistência em relação a esses projetos".
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Greve geral
A manifestação popular contra o pacote de ajuste neoliberal do presidente Javier Milei tomou conta das ruas de Buenos Aires e das principais cidades da Argentina nesta quarta-feira (24), dia em que uma greve geral paralisou o país. Os organizadores estimam que cerca de 600 mil pessoas foram às ruas na capital e 1,5 milhão em todo o país.
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Fonte: BdF Distrito Federal
Edição: Flávia Quirino
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