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Ato em Porto Abbrbet -legre defende a democracia

Centenas de gaúchos e gaúchas,bbrbet - integrantes de movimentos sociais, sindicais, estudantis e da sociedade civil, além de militantes de partidos e personalidades do cenário político estadual realizaram, nesta segunda-feira (8), ato em defesa da democracia, no centro de Porto Alegre. A atividade que marcou um ano da tentativa de golpe em Brasília teve início na sede do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região (SindBancários), com a apresentação musical do Grupo Unamérica.

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Devido à quantidade de participantes, o ato tomou as ruas do centro histórico e desceu a Rua da Ladeira (General Câmara) até a Rua da Praia (Andradas), aos gritos de "sem anistia".

Em sua fala, o ex-governador Tarso Genro (PT) ressaltou que a tentativa de golpe teve início no impeachment da presidenta Dilma, quando começou a desestruturação institucional da democracia republicana no Brasil. "Isso teve um percurso da provocação permanente que a ala da extrema direita fazia no país tendo que as eleições seriam roubadas", apontou.

O ex-ministro da Justiça também lembrou dos ataques da extrema direita aos movimentos de esquerda e progressistas do país com o uso do gesto da arminha. Também ressaltou a importância da constituição da frente ampla para conseguir ganhar as eleições de 2022.

"Agora estamos passando por um outro período, o governo Lula começa agora. O governo fez em um primeiro momento três grandes movimentos importantes, de combater a miséria, de ter uma política externa sólida e independente e movimento de retomar a relação entre as instituições de uma maneira politizada, democrática e constitucional. E fez o arcabouço fiscal. Esse ato vai entrar para o calendário político da história do nosso país", disso.

Ao Brasil de Fato RS e Rede Soberania, a pré-candidata à Prefeitura de Porto Alegre pelo PT, Maria do Rosário, disse que o ato rejeita o golpismo que o 8 de janeiro marcou em Brasília. "Não era só a destruição do ambiente, dos poderes, mas da própria Constituição e da liberdade no Brasil. Tentaram um golpe, não conseguiram."

Ela destacou que o ato na capital gaúcha também marca uma crítica contundente à atual administração de Porto Alegre. "A Câmara Municipal aprovou um projeto que homenageava o 8 de janeiro como o dia do patriota. Quem não vetou e acabou licenciamente aderindo à essa lógica? A atual administração desrespeita toda a história que Porto Alegre tem, de uma cidade que foi referência do Orçamento Participativo, da legalidade e que é referência de um futuro democrático", defendeu.

"Hoje, ao completarmos um ano desde a tentativa de golpe contra os pilares democráticos em Brasília, é essencial refletirmos sobre o caminho percorrido e celebrarmos os avanços conquistados no último ano. Ao alcançarmos essa data, renovamos nosso compromisso de construir um Brasil mais justo, inclusivo e democrático", destacou o presidente da Central Única dos Trabalhadores do RS (CUT-RS), Amarildo Cenci.

Para os dirigentes do Cpers Sindicato, o 8 de março é uma data para reforçar a luta pela democracia e rejeitar pedidos de anistia aos golpistas. "É uma data importante para gente fortalecer a luta junto dos movimentos sociais, sindicais, trabalhadores e trabalhadoras do Rio Grande do Sul, fortalecendo o grande movimento que estamos fazendo no Brasil inteiro. Esse movimento é para que a gente possa dizer que não existe golpe no Brasil. No Brasil existe a unidade, a democracia. É uma data importante para luta política e social brasileira. Foi o momento em que a reação democrática derrotou o fascismo."

"Esse ato vai entrar para o calendário político da história do nosso país", afirmou ex-governador / Foto: Jorge Leão

Ouvidor-Geral da Defensoria Pública do Rio Grande do Sul, Rodrigo de Medeiros Silva pontuou que o país já viveu outras ameaças à democracia, contudo não tão graves quanto a vivida no dia 8 de janeiro de 2023. "Isso vem dos últimos anos devido à construção da extrema direita radical não só no Brasil, mas no mundo contra as instituições democráticas, contra o acesso a direitos que prima pela desigualdade para o lucro de poucos. Isso não pode ser aceito, naturalizado e não pode haver anistia", disse.

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